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Eckhart Tolle

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Como reconhecer o meu propósito de vida?

Muitas vezes sentimo-nos desanimados com a vida que levamos, ou simplesmente perdidos, sem saber que rumo havemos de tomar. Quantos de nós já não se interrogaram sobre qual o verdadeiro significado da vida? Sem dúvida que a vida terá um significado único para cada um de nós... 

A verdade é que é muito saudável fazermos esta pergunta a nós próprios, é sinal de que estamos prontos para entrar em contacto com a verdade do nosso coração, o propósito das nossas vidas. Eu dei por mim a fazer essa pergunta incessantemente durante uma fase minha vida. Eu sentia uma insatisfação de fundo, uma estranha falta de entusiasmo, mas foi essa insatisfação que me deu forças para me aproximar mais e mais da minha trilha, na verdade, porque é a forma como nos sentimos em ralação à nossa vida que nos permite alinhar com o nosso propósito de vida, é a nossa bússola interna que nos permite recordar o caminho. 

Mas espere, eu sei que esta conversa pode fazer soar que não temos livre escolha, que não somos soberanos da nossa própria existência, e sim marionetes do destino, mas a verdade é que foi você mesmo quem escolheu o seu percurso de vida, a verdade é que foi você que sempre esteve no comando. Complicado? Então eu vou explicar... É que antes de nascermos definimos para nós um percurso de vida, o percurso que melhor se adequava às nossas necessidades de experiência enquanto seres em evolução. Quando falo em evolução, refiro-me à evolução da consciência, a consciência de quem realmente somos e do nosso potencial enquanto entidades espirituais, universais e multidimensionais; consciência essa adquirida a partir da experiência da vida sob várias perspetivas diferentes, todas elas propositalmente condicionadas por nós. E foi por isso que viemos à Terra. E para que a nossa experiência fosse mais divertida, nós esquecemo-nos de tudo o que sabíamos, pois só dessa forma, podíamos sentir que tudo era novo, e porque só dessa forma podíamos ser surpreendidos. E esse foi o modo que arranjámos de assumir a personagem que escolhemos para nós com convicção, porque só assim podíamos desfrutar ao máximo de tudo o que esta experiência nos podia proporcionar.

Já agora, aproveito também para clarificar o que quero dizer quando me refiro a esse tal de "nós" que definiu as nossas atuais experiências de vida . Quando me refiro a nós, eu falo do nosso eu que habita num outro plano de existência, e que ainda assim continua sendo nós próprios. Aquela elemento da nossa consciência que sempre soube que era uma parte integrada deste grande organismo a que chamamos de universo (que quem sabe seja até maior do que isso...), aliás, que sempre soube que era o próprio universo em si, nunca tendo experienciado a sensação de separação que vivemos aqui. Seja como for, é dessa parte de nós que o plano individual de cada um é traçado, não aleatoriamente, mas sim em harmonia com o plano maior, encaixando perfeita e geometricamente no puzzle da vida. É desse eu, nós próprios, que partem os nossos impulsos primordiais de vida, é desse lugar que vêm as nossas sensações de entusiasmo ou desagrado relativamente ao ambiente em que estamos inseridos, às tarefas que executamos ou quaisquer outras circunstâncias da nossa vida. São essas sensações que imprimem em nós um senso de direção que nos leva a entrar em concordância com o percurso previamente escolhido por nós e para nós. É por essa razão que no slogan deste blog eu me referi especificamento à palavra reconhecimento e não somente ao conhecimento, porque o que acontece na realidade é um redescobrir daquilo que sempre soubemos e não um encontro pela primeira vez com a verdade. 

Existem algumas formas de acessarmos a essa verdade, e uma delas é através da visualização espontânea, que é nada mais nada menos, aquilo que fazemos quando sonhamos acordados. Quando sonhamos acordados, encontramo-nos num estado de consciência ligeiramente alterado, onde as nossas ondas cerebrais têm a sua frequência diminuída, alcançando um espectro de onda chamado de Teta. Nessa faixa, a frequência das nossas ondas cerebrais ronda os 3 a 7 Hertz, o que varia consoante o nosso estado de relaxamento, e isso significa que estamos mais receptivos a estímulos vindos a partir das profundezas do nosso ser. O estado Teta propicia flashes de imagens do inconsciente, aumenta substancialmente a criatividade e permite ter acesso a memórias à muito esquecidas. O estado Teta é o estado de consciência alcançado através da meditação, aliás, alcançar o estado Teta é na verdade estar em meditação, o que significa que estamos em contacto com partes mais profundas do nosso ser. Através da visualização espontânea (que é uma forma de meditação), nós podemos literalmente comunicar com partes da nossa consciência de que nos sentíamos desligados, e é aí que tudo acontece! É aí que a verdade sobre si próprio pode vir à tona! Mas não é assim tão complicado como parece descrito por tantas palavras. Na verdade é só fazer aquilo que para a maior parte de nós é absolutamente normal. É aquilo que já fizemos um trilião de vezes... Sonhar acordados... Lembra-se do que sonhou, daquilo que visualizou? E o que é que sentiu? Então é isso... E essa é uma poderosa ferramenta de que dispomos para acessar às nossas verdades interiores, incluindo o nosso propósito de vida.

Eu vou aproveitar para contar uma experiência pessoal. Na altura dos meus 16's anos, a minha "pancada" era cantar numa banda de rock, e como sonhadora lunática intratável que sou, dei por mim a sonhar que dava um concerto como vocalista numa banda em que o meu namorado era o baixista, fiz isso por algumas vezes na verdade. Até que um dia, quase dois anos mais tarde, uma amiga me convidou para ir ver um concerto com ela de uma pequena banda de rock da zona. Eu não conhecia ninguém, mas estranhamente senti uma estranha sensação de familiaridade, quase como se tivesse regressado a casa depois de muito tempo, e na verdade esse foi o impulso de que eu precisei para saber que estava no caminho certo. Muita coisa aconteceu, e no fim, acabei por a conhecer a banda, principalmente o vocalista, que por acaso também era o baixista, e que depois de me ouvir cantar, me convidou para a banda como back vocals, convite esse que obviamente não pude recusar. Um mês mais tarde tínhamos iniciado um relacionamento... Não pode ter sido simples coincidência! Na verdade eu não demorei muito a perceber que esse tal rapaz era exatamente o mesmo com quem eu já tinha sonhado (não acordada) 5 vezes. Foi num desses sonhos que ele me pediu para aparecer no local onde no sonho deu um concerto, e que por incrível que pareça, era também o local que conheci mais tarde. Esta experiência foi sem dúvida a mais impressionante que tive a esse respeito. Foi ela que definitivamente me fez perceber que os nossos sonhos, aqueles que sonhamos quando estamos acordados, são só uma maneira de nos conectarmos connosco e com a nossa verdade. São tantas as respostas que podemos obter através de visualização espontânea, e eu já obtive algumas!

Porque temos certos desejos? Talvez porque é através deles e da sua busca que somos guiados (por nós próprios) à concretização do nosso plano pessoal. E porque possuímos certas características que nos tornam tão únicos e especiais? Porque são elas a base que define o tipo de experiência que escolhemos vivenciar, uma das muitas perspetivas possíveis de experienciar a realidade. Tão simples quanto isso. Então para quê julgar? Julgar o quê se no fundo tudo tem uma razão de ser, se no fundo tudo é tão natural? Então eu digo: não tenha medo de ser quem você é. Tanta a culpa que podíamos descartar...

Eu convido-o a fazer uma pausa para reflexão. Pergunte-se a si mesmo: "O que neste momento me impede de ser feliz? O que me está a impedir de seguir a realidade dos meus sonhos?" Tente escutar a voz do seu coração, porque ela bem que tenta chamar-lhe a atenção, e não à como não a perceber, porque ela fala através dos seus anseios, das suas emoções e dos seus sonhos... é só ouvir. É você o responsável pela sua vida, porque quem faz as suas escolhas é você! E você pode sempre escolher ter uma vida mais satisfatória, se se permitir libertar do medo e assumir a sua própria verdade!

Eu convido-o a ler os artigos disponibilizados por mim neste blog (ainda que escassos por agora), pois o motivo pelo qual vieram aqui parar, é o de disponibilizar informação capaz de ajudar quem os lê a compreender ao máximo o porquê de ser tal e qual como é, e como essas suas características particulares estão diretamente relacionadas com o seu lugar específico no universo. Porque nasceu a essa tal hora, desse tal dia, desse tal mês, desse  tal ano? E porque lhe foi atribuído a si esse nome pelo qual se conhece? Existirá aí um código que contenha as instruções necessárias para o desenrolar do seu plano individual de vida? E se eu lhe disser que antes de nascermos escolhemos o dia exato do nosso nascimento, bem como o nosso nome? E se eu lhe disser que o seu nome e o seu dia de nascimento suportam a frequência vibracional mais adequada para a sua experiência aqui na Terra? E se eu lhe disser que nós não estamos tão separados como pensamos, e que o universo vive através de nós? E que você é o guardião do momento cósmico vivido no instante do seu nascimento, e que essa é a sua assinatura, o seu propósito divino, o eu com que você se identifica, o seu papel no universo? Tem dúvidas? Então se esse for o seu impulso, confira por si próprio.

Existem também outras formas de entrar em contacto com a verdade do seu plano pessoal de vida. Pode tentar comunicar-se com o seu anjo ou com os seus guias, por exemplo, e há livros que o podem ajudar a fazê-lo, tal como este http://www.wook.pt/ficha/pela-mao-dos-anjos/a/id/15345775. Pode tentar fazê-lo através da meditação. Pode tentar conectar-se com esse seu eu que reside num plano mais elevado de consciência (vulgarmente chamado de Eu Superior). De uma coisa pode ter a certeza, se a sua intensão for sincera, então o universo encarregar-se-á de providenciar as respostas mais adequadas para si, e se assim for, esteja atento, porque as mensagens podem vir quando menos esperar, pode ser que venham através dos seus sonhos ou simplesmente sob a forma de coincidências. 

Pode também obter respostas através da canalização. Existem pessoas capazes de trazer para aqui informações do plano espiritual. É claro que existem charlatões, e muitos, mas nem todos o são. Conheci há pouco tempo uma terapia, designada de leitura de aura, em que são canalizadas informações concedidas pelo Eu superior da própria pessoa que solicita a ajuda. Eu experimentei a terapia e percebi inequivocamente que a informação era autêntica. Essa informação era impossível de ser conhecida pelo terapeuta e efetivamente teve um impacto bem positivo na minha vida. Se se sentiu curioso, então disponibilizo aqui a sua página oficial. http://www.paulonogueiraterapias.com/

"Qual será o meu propósito de vida?" - você pergunta. O melhor é mesmo você descontrair, não vale a pena ficar neurótico a pensar nisso. Se pensa que todos nós ao nascermos viemos para realizar "grandes feitos" e ser relembrados depois da morte, desengane-se, porque a nossa maneira de servir nem sempre se prende assim a tão "grandes" coisas. Às vezes passa por cuidarmos dos nossos filhos ou dos nossos pais, de conhecermos aquela determinada pessoa que nos faz ver as coisas de uma outra forma ou de aprendermos a sentirmo-nos um pouquinho mais livres para sermos nós próprios independentemente das circunstâncias. Seja como for, por menor que pareça a sua tarefa na Terra, ela é sempre grande e valiosa para este enorme organismo de que somos parte. Não há papéis nem melhores nem piores, há apenas papéis necessários, e acredite que você é bastante necessário! Você foi colocado exatamente onde devia estar, bem no lugar onde faz falta, porque é no meio onde está inserido que encontra as melhores oportunidades para aprender e também ensinar. E se em vez de resistir, aceitar o fluxo natural daquilo que é, e se render à ação livre e espontânea, ganha também a oportunidade de se divertir! Afinal de contas do que se trata tudo isto se não de uma enorme brincadeira, uma enorme encenação onde somos simultaneamente os autores e os protagonistas da nossa vida?



Com todo o carinho! 
Jessica Antunes


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